terça-feira, 10 de maio de 2011

LIÇÃO DE VIDA PARA O OCIDENTE

 A carta abaixo foi escrita por um imigrante vietnamita que é policial no Japão (Fukushima). Foi enviada a um jornal em Shangai que traduziu e publicou. Procurou-se ser o mais fiel possível ao texto original.

Querido irmão,

Como estão você e sua família? Estes últimos dias tem sido um verdadeiro caos. Quando fecho meus olhos, vejo cadáveres e quando os abro, também vejo cadáveres. Cada um de nós está trabalhando umas 20 horas por dia e mesmo assim, gostaria que houvesse 48 horas no dia para poder continuar ajudar e resgatar as pessoas. Estamos sem água e eletricidade e as porções de comida estão quase a zero. Mal conseguimos mudar os refugiados e logo há ordens para mudá-los para outros lugares.

Atualmente estou em Fukushima – a uns 25 quilômetros da usina nuclear. Tenho tanto a contar que se fosse contar tudo, essa carta se tornaria um verdadeiro romance sobre relações humanas e comportamentos durante tempos de crise. As pessoas aqui permanecem calmas – seu senso de dignidade e seu comportamento são muito bons – assim, as coisas não são tão ruins como poderiam. Entretanto, mais uma semana, não posso garantir que as coisas não cheguem a um ponto onde não poderemos dar proteção e manter a ordem de forma apropriada. Afinal de contas, eles são humanos e quando a fome e a sede se sobrepõem à dignidade, eles farão o que tiver que serfeito para conseguir comida e água. O governo está tentando fornecer suprimentos pelo ar enviando comida e medicamentos, mas é como jogar um pouco de sal no oceano.

Irmão querido, houve um incidente realmente tocante que envolveu um garotinho japonês que ensinou um adulto como eu uma lição de como se comportar como um verdadeiro ser humano. Ontem à noite fui enviado para uma escola infantil para ajudar uma organização de caridade a distribuir comida aos refugiados. Era uma fila muito longa que ia longe. Vi um garotinho de uns 9 anos. Ele estava usando uma camiseta e um par de shorts. Estava ficando muito frio e o garoto estava no final da fila. Fiquei preocupado se, ao chegar sua vez, poderia não haver mais comida. Fui falar com ele. Ele disse que estava na escola quando o terremoto ocorreu. Seu pai trabalhava perto e estava se dirigindo para a escola. O garoto estava no terraço do terceiro andar quando viu a tsunami levar o carro do seu pai. Perguntei sobre sua mãe. Ele disse que sua casa era bem perto da praia e que sua mãe e sua irmãzinha provavelmente não sobreviveram. Ele virou a cabeça para limpar uma lágrima quando perguntei sobre sua família. O garoto estava tremendo. Tirei minha jaqueta de policial e coloquei sobre ele. Foi ai que a minha bolsa de comida caiu. Peguei-a e dei-a a ele. “Quando chegar a sua vez, a comida pode ter acabado. Assim, aqui está a minha porção. Eu já comi. Por que você não comeu. Ele pegou a minha comida e  fez uma reverência. Pensei que ele iria comer imediatamente, mas ele não o fez. Pegou a bolsa de comida, foi até o início da fila e colocou-a onde todas as outras comidas estavam esperando para serem distribuídas. Fiquei chocado.  Perguntei-lhe por que ele não havia comido ao invés de colocar a comida na pilha de comida para distribuição. Ele respondeu: “Porque vejo pessoas com mais fome que eu. Se eu colocar a comida lá, eles irão distribuir a comida mais igualmente”.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

PROTECÇÃO CIVIL NA COMUNICAÇÃO SOCIAL


O jornal "Correio da Manhã" na sua edição de 27 de Abril de 2011 deu destaque à iniciativa do Clube de Proteção Civil da nossa escola. Fica a noticia do evento.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Acidente nuclear de Fukushima - Japão


Segundo a Agência Internacional de Energia Atómica, o estado actual da segurança na central nuclear de Fukushima, no Japão, continua classificado como "muito grave", consequência do forte terramoto de magnitude 8,9 e do tsunami que atingiu o país dia 11 de Março.

A explosão que atingiu a central fez com que parte do edifício onde se localiza o reactor número 1 derretesse, devido ao colapso do sistema de refrigeração dos reactores do complexo.

Nova explosão ocorreu dia 14, agora no reactor 3, que deixou onze funcionários feridos e fez com que o governo japonês emitisse novos alertas ao moradores da região.

O governo Japonês mantém uma área de exclusão de 30 Km em torno da central, devido a fugas de material radioactivo para a atmosfera e para o mar.

Semana da Protecção Civil


A Direcção do Agrupamento Vertical de Escolas de Azeitão agradece aos alunos, docentes e não docentes que, pela sua participação activa, deram sentido às actividades da Semana da Segurança e Educação Rodoviária.
Um reconhecimento especial tem de ser endereçado a toda a equipa da Câmara Municipal de Setúbal que colaborou de forma estreita com o agrupamento. A sua determinação e competência foram decisivas para a organização desta semana temática.

Pela grande disponibilidade evidenciada e pelo seu enorme contributo para o desenvolvimento de uma cultura de segurança no agrupamento, o nosso muito obrigado a todas as entidades que dinamizaram as inúmeras actividades da Semana da Segurança e Educação Rodoviária: Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia de Segurança Pública (PSP), Polícia Marítima (PM), Serviço Municipal de Protecção Civil e Bombeiros de Setúbal (SMPCB), Comando Distrital de Operações de Socorro de Setúbal (CDOS), Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal (CBSS), Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Setúbal (AHBVS), Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal (MAEDS), Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal da Arrábida (GTFIA), Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), Teatro Animação Setúbal (TAS) e Clube de Ginástica de Portugal.

Um grande bem-haja para todos
A Directora, Maria Clara Félix

I Encontro de Clubes de Proteção Civil Escolares

O Comando Distrital de Operações de Socorro de Setúbal está a organizar o I Encontro de Clubes de Proteção Civil Escolares, agendado para os dias 11 e 12 de Maio, em Alcochete.